Portugal Sem Imigração: Impactos e Necessidade de Políticas Claras
William Carriello
Postado em sáb jun 29Foi destacado pelo presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva, que “Portugal sem imigração fecha”. Este alerta foi dado durante uma entrevista à agência Lusa, em que Saraiva discutiu a ausência de uma política de imigração económica eficiente e os consequentes desafios que o país enfrenta.
Crescimento dos Pedidos de Apoio
Nos últimos três anos, houve um aumento notável nos pedidos de apoio para pessoas em situação de sem-abrigo e vítimas de violência doméstica. Esse crescimento tem sido contínuo e preocupa as autoridades e instituições de apoio social. As causas são diversas, incluindo o aumento do custo de vida que afeta diretamente as camadas mais vulneráveis da população.
Desafios com Refugiados
A falta de uma política de imigração económica adequada tem levado a que muitos refugiados acabem por viver nas ruas. António Saraiva sublinhou a necessidade de criar regras claras para a imigração, enfatizando que a integração dos imigrantes deve ser feita de forma digna e segura. A colaboração entre a Cruz Vermelha e a Câmara Municipal de Lisboa é um exemplo de esforço conjunto para melhorar a situação dos sem-abrigo.
Políticas de Imigração Económica
Saraiva destacou a importância de políticas de imigração que incluam campanhas de sensibilização e feiras de emprego nos países de origem dos imigrantes. Ele lembrou uma feira de emprego realizada em Cabo Verde, que visava captar mão-de-obra qualificada e garantir emprego aos imigrantes. No entanto, essa política foi interrompida de forma abrupta, criando um vazio que precisa ser preenchido com novas regras e critérios bem definidos.
Conclusão
A imigração é vital para Portugal, não apenas para o crescimento económico, mas também para manter a coesão social. A implementação de políticas claras e eficazes de imigração económica é essencial para evitar que mais pessoas acabem em situação de vulnerabilidade. A colaboração entre instituições como a Cruz Vermelha e os governos locais é fundamental para enfrentar esses desafios de maneira humanitária e eficiente.